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It was back in the '80s when I started to develop a taste for photography. If memory serves me correctly, it must have been around the age of 15 or 16 that I bought my first SLR with hard-earned pocket money. But before that, I was already fascinated by family photos and, even more, by shooting my father's Instamatic Pocket 200 (Kodak) and looking forward to seeing the result several days later, when the envelope with the magic of silver halide revelation was delivered to the house. Readings and readings later, along with a lot of experimentation - I still keep somewhere the photocopies of the notebooks borrowed from the Instituto Português de Fotografia - the addiction was more than established. I will not identify influences. There will be many because I delighted myself with the work of so many photographers that it is hard to name just one in the mix of emotions that make up my favourite hobby.

Professionally, I have not made much use of my photographic passions, except for a few burned-out summer months a couple of decades ago photographing weddings and christenings, which almost ruined my taste for photography. But the much-desired career in journalism made me meet many good photographers who helped me revive the pleasure of looking at the world through the lens. Here and there, I illustrated some of my journalistic writings with my images, but little else was done to show my visual points of view.

Today, at 49, I am a PR consultant. And among the raindrops, I am a photographer, I write, and I try to convince myself that I also am a musician, keeping to myself most of what I photograph, videograph, write, and compose. But I leave in this space some sharing, because after all, each work is a message, and there is no message without recipients. I will continue to photograph, write and "put music" to my life. And in this space, I will try to externalize much of what I feel like sharing.

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Corriam os 80 quando comecei a ganhar o gosto pela fotografia. Se não falha a memória, terá sido lá para os 15 ou 16 anos que comprei a minha primeira SLR com mesadas penosamente acumuladas. Mas antes disso já predominava o fascínio de ver as fotos de família e, mais ainda, de disparar uma Instamatic Pocket 200 (Kodak) do meu pai e ficar ansioso por ver o resultado vários dias mais tarde, quando entrava lá em casa o envelope com a magia revelada dos haletos de prata. Leituras e leituras depois, juntamente com muita experimentação – ainda guardo algures as fotocópias dos cadernos emprestados do Instituto Português de Fotografia – o vício estava mais do que instalado. Não vou identificar influências. Muitas haverá, porque deleitei-me com os trabalhos de tantos fotógrafos que é difícil identificar apenas um na mescla de alentos que concretiza o meu hobby de eleição.

Profissionalmente, não fiz grande uso das minhas paixões fotográficas, tirando alguns meses de Verão há um par de décadas “queimados” a fotografar casamentos e batizados que iam deitando o gosto por terra. Mas a tão desejada carreira no jornalismo fez-me cruzar com muitos e bons fotógrafos que me ajudaram a reavivar o prazer de espreitar o mundo através das lentes. Aqui e ali fui ilustrando alguns dos meus escritos jornalísticos com imagens minhas, mas pouco mais foi feito para mediatizar os meus pontos de vista.

Hoje, aos 49, sou consultor de comunicação. E por entre os pingos da chuva, sou fotógrafo, escrevo e tento convencer-me de que sou músico, guardando para mim grande parte do que fotografo, videografo, redijo e componho. Mas deixo neste espaço alguma partilha, porque afinal de contas cada obra é uma mensagem, e não há mensagem sem destinatários. Vou continuar a fotografar por aí, a escrever e a "musicar" a minha vida. E neste espaço procurarei exteriorizar muito do que me apetecer.

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